Site de notícias estima custo das manobras do Governo para não aprovar o PLC 28/2015: 138,3 bi/ano

duvidaO site de notícias blasting news divulgou essa semana uma estimativa de quanto desembolsará o Governo Federal para arcar com as negociatas realizadas para impedir o reajuste do Poder Judiciário: mais de R$ 138,3 bilhões por ano.

A postura da Presidente confirma o que os servidores do Judiciário Federal já haviam notado: fazer contas não é o forte do Governo Federal.

Confira abaixo a íntegra da reportagem:

“DILMA PAGA R$ 138,3 BILHÕES POR ANO PARA NÃO CONCEDER REAJUSTE AO JUDICIÁRIO

Preço cobrado pelo PMDB para apoiar Dilma é 13 vezes maior que reajuste dos servidores.

As negociatas do governo com a base aliada para que os parlamentares não derrubassem os vetos, na sessão do Congresso de 22/09, tem cifras astronômicas.

Dados apontam que mais de R$ 138,3 bilhões por ano serão necessários para cumprir o acordo de Dilma com Renan Calheiros (PMDB-AL), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Michel Temer (PMDB-SP). Este número é 13 vezes maior que os R$ 10 bilhões apontados pelo Ministério do Planejamento para pagar o reajuste aos servidores do judiciário em 2016.

Um cidadão comum ao olhar para os dois números pode pensar, ora, mas então pelo bem do país, não seria mais econômico conceder o reajuste de R$ 10 bilhões?

Sim, pela lógica normal do cidadão comum sim, R$ 10 bilhões é inferior a R$ 138,3 bilhões. Mas o que vigora em Brasília não é a ótica nem a lógica do cidadão comum, mas sim a ótica e lógica política.

Neste caso, da má política. A política que olha para as duas cifras e tem a seguinte conclusão: Os R$ 10 bilhões sairão do caixa da União e irão para o judiciário, um poder “independente” onde “não se faz política”, e serão gerenciados por um “não político”, enquanto que os R$ 138,3 bilhões sairão do caixa da União, e a gestão continuará na mão política, geridos por políticos, neste caso, políticos da base aliada e do PMDB, partido especialista em se manter na “periferia do poder” desde a redemocratização do país em 1984.”